quarta-feira, 17 de julho de 2013

Turbilhão



E essa maresia me condena.
Quero te sentir, sem pena.
Você me encena
você me ameniza,
você me acena.
Você é minha cena.
Nós somos a cena,
no mar, nesse lugar
a navegar, a nadar,
a se amar. 
E eu só estou apenas
a te observar
e tu nem sabe
que quero te amar,
te beijar, te transar.
Vou me deitar
na areia da praia e arfar,
deixar as ondas 
nos carregar
pra dentro desse mar.
Me jogar, me turbilhar,
me enamorar, me acalmar
me enfurecer, me brigar.
Tudo isso só 
por causa de um olhar.


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