retraço, compasso, desenho.
Entendo que há por aí
pessoas que não gostam
de quem amam.
Todo dia observo, servo,
abraço, desgraço.
Vejo que há gente que
não gosta de carinho,
tampouco de beijinho.
Todo dia sinto, ressinto
pressinto, morro, gelo.
Compreendo
que não existe amor.
Mas há próximo indolor,
impassível de sabor.
Todo dia choro, moro,
oro, canso, ateio, ateísmo.
Desacredito na progressão,
me rasgo pela digressão,
pela opressão, pela ignorância
pública demonstrada
com muita abundância.
Me pergunto até onde?
Até onde
vai esse amargo
vai esse amargo
diário do home
que já ninguém mais
esconde?
que já ninguém mais
esconde?
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