domingo, 19 de janeiro de 2014

A selva

Valha-me, Deus
Se é da carne o sentimento bom
O pensamento que me soa o tom
A poesia à toa
A nostalgia boa

E eu me entreguei
Fui da janela ao que me seduziu
Um olho viu e o outro descobriu
A poesia à toa
A nostalgia boa

Dê atenção
De curioso já quis decifrar
Ninguém me disse que não tem mais volta
Virei pra ver a porta
Virão abrir a porta
E tudo eu sonhei
Foi nesse tom que o piano tocou
Num breve susto que não me assustou
Ô meu irmão acorda. Irmão, cadê a corda?


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