quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Recreio

Eu, nesse banco,
estou perdidinho
aí no meio desse
parquinho.
Posso fingir ser passarinho
e te observar
ali de longe
 no meu ninho
enquanto leio
bem baixinho
e vejo as cores
dos teus olhos
menino.
E adivinho
como seria a minha vida
se pudesse te encher de mimo,
toda vez que você fizesse beicinho.
Iria te encher de carinho.
E toda vez que você
se sentisse sozinho,
meu canarinho.
E toda vez que você
fizesse algo errado
ia puxar o teu pezinho,
meu carinho.



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